Nasci no Rio de Janeiro em 1972 e sou baiana de coração. Comecei a escrever aos oito anos e nunca mais parei. Desde então, a escrita me acompanha como caminho, ofício e forma de estar no mundo.
Vivi em vários países e essa vivência multicultural nutriu minha sensibilidade, ampliou meus horizontes e atravessa minha produção artística. Em 1997, publiquei meu primeiro livro, Aipotu e O Viajante da Utopia. Em 2002, lancei A Ciência da Paixão, um monólogo em forma de diálogo que chamou a atenção de Paulo Coelho. Ele pediu para usar trechos do livro em seu romance Onze Minutos, um dos mais lidos de sua carreira, e me fez um agradecimento especial no posfácio. Para mim, foi um sinal claro de que eu deveria continuar escrevendo.
Desde então, publiquei oito livros, escrevo também crônicas, reflexões, músicas e poemas. Alguns livros estão engavetados, esperando seu tempo de nascer — outros estão sendo gestados, como tudo que pulsa com vida.
Sou o que hoje chamam de “multipotencialista”. Além da escrita, traduzo ensinamentos do budismo tibetano — filosofia que estudo há mais de vinte anos — e facilito oficinas de introdução à meditação. Também atuo como ritualista, criando e conduzindo rituais personalizados, incluindo celebrações de casamento. Desenvolvi uma abordagem terapêutica com cartas de tarô, a tarô-terapia, com a qual atendo há mais de quinze anos.
Sou anfitriã do Airbnb há uma década e cofundadora da Associação Socioambiental Verdejar D’Ajuda, da qual sou a atual presidente. Nosso propósito é plantar um milhão de árvores e semear uma nova consciência socioambiental.
Arraial d’Ajuda, no sul da Bahia, foi o lugar onde minhas raízes finalmente se firmaram. É onde vivo hoje com meu marido, o artista plástico Florencio, nosso filho Mahal, minha mãe Leda, os cachorros Zoya, Giovanni, Gucci, Lucky e Gino, as gatas Haiku e Cleópatra, jabutis, passarinhos e macaquinhos que visitam diariamente nosso jardim.
Amo ler, meditar, contemplar a natureza, plantar, pintar, cozinhar, caminhar, dançar, cantar, ouvir música e sonhar acordada balançando na rede. Meu filho Mahal, com seus dez anos e sua imaginação borbulhante, é minha maior inspiração diária — um espelho e um mestre.
Acredito na potência da palavra, no silêncio fértil da escuta, no amor como prática e na arte como forma de cura e transformação.